Descrição

domingo, 6 de agosto de 2017

Amplificador para ContraBaixo Hartke HA2500

Conserto do amplificador Hartke HA2500 que estava com o típico zumbido de 120Hz advindo de curto circuito em alguma linha da fonte de alimentação, mas o atípico nesse caso, é que o curto não era causado pelo circuito de saída como é comum acontecer.

Nessa foto está o amplificador de saída; a fonte no seu estágio não regulado; e a placa com as saídas para as caixas, direct out e send/return. 


Detalhe para os transistores de potência. 


Placa do pré-amplificador, mais o estágio regulado da fonte.


Lado onde é situado a fonte simétrica para alimentação do circuito de pré-amplificação.


E aqui a outra parte com o restante do circuito de pré, circuito onde estava a causa do defeito citado a cima. 


Transformador


Painel traseiro.


Cooler, saída de linha balanceada, send e return para inserir efeitos, e duas saída para caixas somando no mínimo 4 Ohm de impedância. Gostei das funções aplicadas a saída de linha, como elevação de GND e uma chave para seleção de antes ou depois da seção de equalização, isso para gravação em estúdio é uma mão na roda . Vejam mais detalhes no manual: HA2500_ownman_v1_2.pdf


Entrada de rede e algumas especificações. Vejam que além do selo da Comissão Européia CE, há também um N382, que ao meu ver, está relacionado a referência de materiais usados, talvez seja a certificação sobre a fabricação sem chumbo. Outro detalhe é o "Made in China", mesmo a Samson/Hartke sendo americana, é a china dominando tudo... 


Painel frontal. Entradas passiva e ativa, Volume A (Emulação de pré-valvulado), e volume B (estado sólido), compressor e um equalizador gráfico de 10 bandas. Está faltando o knob do pot de 8kHz, não achei em lugar nenhum um parecido...


Traçador de nível com controles para baixas e altas frequências (devem ser ajustados em conjunto com o equalizador), volume master, adesivo da banda União Rasta e chave power. 


Pronto para outra, vejam pelos suportes laterais que esse amplificador é usado em rack.


Assistência Técnica de amplificador para contrabaixo.

sábado, 29 de julho de 2017

Restauração Multímetro Analógico Simpson 260 série 3

Pensando em sempre ter equipamentos de alto padrão para minha bancada, adquiri dois desses multímetros sucateados para restauração no mercado livre, pois não teria condições de comprar um novo devido ao alto valor de venda...
Um deles é o Simpson 260 série 3 do final dos anos 60, que é o que mostrarei nesse post, e o outro é um 260 série 8 modelo recente (anos 2000). Primeiramente comprei o série 3 com intenção de restaurá-lo, mas como seu galvanômetro estava destruído, e seria inviável repará-lo, acabei comprando o série 8 para aproveitar o galvanômetro para o série 3. Como ambos eram sucata, gastei 5 vezes menos comparando com o valor de um novo.

Na sequência de fotos abaixo, vejam a situação que estava a placa do equipamento.




Nessa foto está os componentes descartados da placa. Os resistores estão alterados devido ao tempo, quase 50 anos; o potenciômetro foi corroído por oxidação, mesma oxidação que tive que tirar da placa; um diodo de germânio aberto; e o capacitor (maiorzinho da foto), está rachado. 


Isso aqui é o que um dia foi o galvanômetro... Mas foi bom, pois o taut band do série 8 é bem melhor que esse, e deu uma cara mais nova ao multímetro.


Essa é a placa com a serigrafia da escala do série 3, apesar de estar bem apagada, resistiu bem ao tempo.


Aqui está a placa já restaurada. Todos os resistores com termo retrátil foram trocados ou corrigidos por associação. O potenciômetro é um novo adaptado com o eixo do antigo.



Visão interna da caixa superior, além de limpá-la, tive que adaptar os contatos das pilhas com laminas de cobre. 


Placa instalada na caixa. Vejam que adaptei um pot e dois diodos para proteção do galvanômetro. Foi necessário incluir esse circuito, pois o galvanômetro taut band funciona de forma diferente do antigo. 


Detalhe para os resistores de alto valor que fazem parte das faixas de 5000V AC e DC. Estão abaixo da placa. 


Esse é o galvanômetro do série 8, um baita upgrade para esse multímetro. Vejam que diferente da placa antiga, nessa há uma faixa espelhada para corrigir o erro de paralaxe na leitura das medidas. 


Caixa inferior e alça para transporte.



Tampa de proteção do galvanômetro instalada. Detalhe para o parafuso do ajuste de zero do ponteiro. 


Aproveitei os knobs de zero ohms e seletor de AC/DC do série 8, somente deixei original o knob seletor das faixas, pois além de estar em melhor condição, esse formato de "cabeça de galinha" dá um charme. 


Todos os bornes estavam sujos e oxidados. Vejam o resultado abaixo, deu um trabalhão limpá-los...


Agora tenho uma ótima ferramenta para medir semicondutores, verificar linearidade de potenciômetros, e tendência de oscilações de sinais diversos. 



sábado, 1 de julho de 2017

Interface de Áudio Presonus Audiobox USB

Mais uma interface de áudio para manutenção, só que agora é uma Presonus AudioBox USB.
O cliente reclamou que tanto os canais L da saída e do fone estavam inoperantes, e ao contrário do conserto que fiz em uma M-Audio Fast Track, dessa vez tive que importar os componentes e esperar 60 dias para chegar, já que não temos mais a Farnell no Brasil... O bom foi que o cliente concordou em esperar.

Segue fotos da placa depois de executada a manutenção:

 Esse é todo o circuito encontrado dentro da caixa.


 Região onde encontra-se os controladores de áudio digital e saída USB.


 Região dos amplificadores de saída.


 Pré-amplificação e condicionador dos sinais de entrada.


Controles de nível e mixer.


 Detalhe para a lateral em alumínio. 


 Painel traseiro, saída USB, entrada/saída de MIDI, saídas L e R e saída para fones.


Parte inferior.


Painel frontal, duas entradas balanceadas, botão para seleção de microfones com função Phantom, controles de nível dos canais, controle de nível de saída e dos fones, e controle de mixer.


Assistência Técnica de interface de áudio.

sábado, 6 de maio de 2017

Fonte de alimentação MPC-3003D/GPC-3030D - Minipa/GW-Instek

Essa fonte de alimentação foi adquirida para dar um "upgrade" na minha bancada. A comprei sabendo que estava defeituosa, mas como esse é um excelente equipamento (até a Tektronix no passado, comprava essas fontes da GWInstek para vender com o seu nome), valeu muito a pena pelo preço que paguei. Abaixo mostrarei os defeitos apresentados por essa fonte, além de características dos circuitos e detalhes da manutenção.

O canal Slave apresentava a tensão máxima que o circuito pode gerar na saída, mesmo sem a atuação dos controles tanto de corrente como de tensão. Vejam que os dos pots estão em "zero", mas a fonte ainda apresenta os 44V no leitor. Em condições normais, tinha que aparecer 0V.


Já o canal Master, quando o ajuste de tensão de saída estava abaixo de uns 15V mais ou menos, o ajuste limitador de corrente não atuava, e com isso mesmo "zerando" o controle de corrente (conforme visto na foto), a tensão de saída se mantinha, e em condições normais deveria ficar em 0V.

Essa fonte, basicamente falando, é um equipamento para ensaios de projetos e testes de circuitos variados, e que se utilizada nas condições citadas acima, pode ser perigoso tanto para o circuito em teste, para a própria fonte, ou até mesmo para o usuário dependendo da situação. 


Essa é a placa onde ficam os controles de tensão e limitador de corrente, e do circuito de tracking (onde é selecionado os modos série/paralelos das fontes master e slave). O defeito da fonte master estava nessa placa. 


Nessa foto vemos abaixo, as placas dos circuitos medidores de ambas as fontes, e acima vemos a placa com o botão power, e a placa onde são situados os bornes das saídas master, slave e 5V, além dos relês do circuito de tracking.


Essa é a placa onde fica os circuitos responsáveis por todo o controle de ajuste de tensão e limitador de corrente das três fontes (master, slave e 5V).


Essa é a placa retificadora e que controla os estágios de saída, circuito onde estava o defeito da fonte slave.


Transistores bipolares 2N3055 que trabalham junto ao circuito de saída. Por razões óbvias, são instalados em um dissipador situado na parte de trás da fonte.


São 1 par para cada fonte master e slave, e um único para a fonte de 5V.


Transformador. Essa fonte é especificada para uma potência máxima de saída de 195W.


Etiqueta da GWInstek com o código do modelo da fonte situado no transformador, vejam no site que ela ainda é comercializada: DC_Power_Supply/Multiple_Channel_DC_Power_Supplies/GPC-Series.
Essa é uma MPC-3003D vendida pela Minipa até por volta de 2004 se não estou enganado. A Minipa está vendendo uma versão mais "fraquinha" (cópia chinesa, pois a GW é de Taiwan...) dessa fonte, vejam no site: Fontes-de-alimentacao/mpc-3003 Minipa. A Minipa ainda tem parceira e vende produtos da GWInstek no Brasil, e se você puder comprar a original da GW, COMPRE!! Mas creio que só por encomenda... 


Visão superior da fonte aberta, vejam que tive que colar com resina algumas partes do painel.


Outra adaptação que tive que fazer foi trocar os bornes da fonte de 5V, pois estavam destruídos... Como é impossível achar os bornes originais, tive que usar essas peças da Santa Ifigênia mesmo... Mas ficou bom.


Depois de concluída a manutenção, vamos para os testes. Aqui é o teste da tensão máxima gerada pelo fonte slave, ajustei para 32V. 


Corrente máxima fornecida, os medidores ficaram ótimos depois do ajuste.


Parte traseira. Vejam o tamanho do dissipador.


Visão de cima com a tampa instalada. Detalhe para a alça.


Detalhe para os arranhões da tampa. Fazer o quê, essa fonte é velhinha... 


Parte inferior, tive que adaptar novos pés, pois os originais estavam faltantes... 


Funcionando 100%, não troco essa por nenhuma das fontes do tipo que estão no mercado nacional para a venda. Só me desfaço dessa para adquirir a versão que fornece 6A pois essa versão é a de 3A por saída.